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Ação contra o bullying

terça-feira, 8 de junho de 2010

Como saber se alguém está praticando ou sofrendo o bullying...

"Veio de um pequeno parágrafo em um papel, significando que você se mata e faz um sacrifício como forma de vingança. É só o que você vai conseguir, um parágrafo no jornal. Dezessete graus e nublado numa vizinhança suburbana. Esse é o começo do clipe, que é igual ao final do clipe, nada acontece … nada muda. O mundo continua e você se foi. A melhor vingança é viver e provar que você consegue. Seja mais forte que aquelas pessoas. E aí você poderá voltar." - Eddie Vedder, cantor e compositor da banda Pearl Jam, comentando sobre a sua inspiração para a música Jeremy, que foi dedicada a história do próprio Jeremy Wade (já contada aqui no blog).

ATENÇÃO

Pouco antes do horário de ir à escola, a criança diz que tem dor de barriga e pede para faltar. Em casa, não desgruda da Internet. Senhor pai ou responsável: pense duas vezes antes de castigar seu filho ou chamá-lo de preguiçoso. Você pode ter uma vítima de bullying em casa.

O termo vem do inglês “bully” (pronuncia-se ‘búli’), que se refere a pessoas que intimidam, agridem ou se aproveitam de outras pessoas – o seu filho, por exemplo.

Um dos desafios para a identificação do bullying é o fato de muitas dessas práticas serem aceitas como meras brincadeiras por pais e professores – crianças que se dão apelidos, fazem gozações e chacotas umas com as outras.

“O que muitos pais não percebem é que, não raramente, essas ‘brincadeiras’ fazem mal à criança. Em casos extremos, leva ao suicídio”, diz a pedagoga Cleo Fante, especialista em bullying.

Segundo a educadora, a popularização da Internet entre adolescentes e crianças é outro fator que contribui para o aumento do bullying, “já que no mundo virtual as pessoas não precisam dar as caras”.

Os casos de cyberbullying, praticados pela Web, são tão “prejudiciais para as crianças quanto o bullyings tradicional”, afirma Fante.

Como agir diante do bullying

No mundo real ou virtual, o problema requer atenção de pais e professores.

“Um dos maiores erros é menosprezar o sofrimento da criança. Não se deve dizer para o filho deixar isso para lá”, diz Fante.

“Há pais que dizem ‘eu também passei por isso’, o que não justifica o sofrimento da criança. Além do mais, cada indivíduo encara as dificuldades de maneira diferente”, diz.

Se a escola é o local em que a criança sofre a intimidação, os pais devem entrar em contato com professores e diretores, que devem coibir esse tipo de ação entre os estudantes.

“É preciso também estimular a auto-estima dos pequenos. As maiores vítimas são as crianças tímidas, que não conseguem se defender e exigir que os colegas parem com a brincadeira. Os pais devem incentivar a criança a fazer isso, sem estimular a violência”, diz Fante.

“A criança deve conseguir dizer com firmeza: ‘eu não quero brincar’, ‘eu não sou isso que você está dizendo’. Brigar com o filho vítima de bullying não dará a coragem que a criança precisará para ser firme”, explica a pedagoga.

Como identificar o bullying

Muitas vítimas de bullying sofrem caladas, “por vergonha, por acharem que são culpadas ou até merecem os apelidos, ou por falta de oportunidade de diálogo”, aponta Cleo Fante.

Cabe, então, a pais e professores a tarefa e identificar se há algo de errado na vida social da criança ou mesmo do adolescente.

“Só consegue notar diferenças quem acompanha o cotidiano do filho. É esse o primeiro passo: ver se a criança está mais irritada, nervosa ou triste que o normal”, aponta Fante.

No caso de vítimas de cyberbulling, a compulsão por utilizar a Internet é outra característica.

Filhos “valentões”

Se o seu filho não é vítima de bullying, ele pode ser, ainda, um desses agressores – comportamento que também merece atenção e cuidado dos pais.

“Dependendo da gravidade do ato, o menor pode ser internado para serem aplicadas medidas sócio-educativas”, explica o promotor de Justiça Criminal, Lélio Braga Calhau, de Minas Gerais.

No caso de bullying pela Internet – caso a criança ou adolescente espalhe mentiras que ofendam algum colega -, o pai ou quem permitiu o acesso ao computador também pode ser penalizado.

“Alguém que seja negligente com um crime pode também ser responsabilizado, de acordo pelo código penal. Na área cívil, pode haver processos por danos morais e a família ser obrigada a pagar indenizações”, diz Calhau.

Para identificar se o seu filho está intimidando outras crianças, a pedagoga cita algumas características comuns aos agressores: “os jovens que praticam bullying costumam ser hostis, usam força para resolver seus problemas e são intolerantes”.

Os pais não devem elogiar nem estimular os filhos briguentos e valentões. Devem conversar e, se necessário, procurar ajuda de profissionais especializados, como psicólogos.

Fonte: http://diganaoaerotizacaoinfantil.wordpress.com/2008/05/23/identifique-se-seu-filho-e-agressor-ou-vitima-de-bullying-e-cyberbullying/

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Super listas

Oi minha gente! Como está indo o feriado? Espero que muit bem... Então, vou postar hoje umas listas, super recomendadas, para vocês e espero que gostem. Grande beijo e bom fim de feriado.

Lista de livros:

Bullying - O que você precisa saber
De: Lélio Braga Calhau

Editora: Impetus

O livro traz conceitos básicos de bullying. O fenômeno é estudado em diversos setores sociais como o escolar, o do trabalho, da informática, instituições militares etc. O autor trata dos direitos das vítimas de bullying, comentando a responsabilidade dos agressores, dos pais, tutores e curadores, das escolas, empresas, como também do Poder Público em caso de bullying praticado no âmbito da Administração Pública. O autor apresenta sugestões para a implantação de programas de combate ao bullying e comenta decisões do Poder Judiciário brasileiro que reprimem essas práticas. Apresenta, ainda, um conjunto de informações sobre como as vítimas devem proceder para apresentar o caso à Justiça.

Bullying e Desrespeito
De: Maureen Taylor e Marie-Nathalie Beaudoin
Editora: Artmed

Bullying, a intimidação direta ou indireta que varia da simples gozação até atitudes mais violentas que empreguem a força física, é motivo de preocupação crescente nas escolas. Educadores, pais e psicólogos se questionam sobre o que fazer para dar fim a esse problema endêmico da agressão e do desrespeito. Com o objetivo de discutir e apresentar alternativas para enfrentar o problema, esta obra reúne conhecimento psicológico e experiência educacional, oferecendo uma abordagem bem-sucedida para se lidar com um amplo leque de problemas comportamentais. Complementam o texto inúmeras atividades e estratégias de fácil implementação, as quais acompanham programas apropriados para o trabalho individual, com turmas da pré-escola e do ensino fundamental e com escolas inteiras, visando a promover o respeito, a responsabilidade e a tolerância entre os alunos.


Bullying escolar (Perguntas e Respostas)
De: José Augusto Pedra e Cléo Fante
Editora: Artmed

O bullying é uma das formas de violência que mais cresce no mundo e é causa de grande sofrimento. São meninos e meninas expostos às mais diversas situações repetitivas de humilhações, constrangimentos, apelidos jocosos, intimidações, difamações. Como consequências, encontram-se o comprometimento da saúde emocional, da qualidade das relações interpessoais, da construção da cidadania e, principalmente, da ruptura no processo educacional, podendo ser apontado como uma das causas dos elevados índices de evasão e retenção escolar no país.


Bullying e suas implicações no ambiente escolar
De: Sônia Maria de Souza Pereira
Editora: Paulus Editora

A palavra bullying é utilizada para determinar um fenômeno bem peculiar, com características definidas - ela não indica um conflito normal ou uma simples briga entre estudantes, mas sim as ameaças com violência física, verbal e psicológica que causam grandes transtornos aos envolvidos. Esta obra tem por finalidade ajudar pais e profissionais da educação no entendimento dessa problemática no ambiente escolar, funcionando como suporte teórico para discutir e apresentar alternativas ao enfrentamento do problema, analisando por que é tão difícil para escolas detectarem o bullying.


Bullying: estratégia de sobrevivência para crianças e adultos
De: Jane Middelton-Moz e Mary Lee Zawadisk
Editora: Artmed

Em um dos poucos títulos a explorar o bullying, da infância à idade adulta, as autoras deste livro oferecem uma valiosa ajuda: usam estudos de caso sobre os ibullies e suas vítimas para chegar ao centro do problema, examinando os aspectos de hostilidade explícita e proporcionando um plano para dar um fim a ele. Uma mensagem de Sally Prefácio 1. Saindo da negação 2. Encontrando o caminho: um manual de estratégias de sobrevivência 3. A formação de um bully: suas próprias histórias 4. Bullies brincado 5. Bullies em relacionamentos 6. Bullies no local de trabalho 7. Chegando ao bullies 8. Não mais silenciosos.

Lista de filmes:

Klass/ Ano: 2007

Numa escola da Estônia, um garoto nerd de 16 ano é perseguido por um grupo de valentões, sob a complacência da classe. Um segundo aluno acaba se envolvendo, vendo-se obrigado a defendê-lo. Talvez por ser uma sociedade tão diferente da nossa, onde a violencia é invisível, as reações dos adolescentes parecem excessivas e vão piorando até o final trágico.

Cuidado com o meu guarda-costas/ Ano: 1980

Clássico do bullying de 1980, numa visão bem americana. Garoto pacífico se vê em dificuldades para adaptar-se à nova escola, onde um valentão - Matt Dillon - costuma extorquir os colegas por dinheiro. Para defender-se, ele contrata um grandalhão desajustado, de quem até os professores tem medo, mas logo a relação dos dois se desenvolve em amizade.

Evil, Raíses do mal/ Ano: 2003

Um rapaz atormentado de 16 anos, tratado com violência pelo padrasto, também trata seus colegas de escola com violência e acaba expulso da escola pública. É mandado a uma prestigiada escola privada, onde sabe que terá uma última oportunidade de regeneração. Chegando lá tem que se confrontar com os códigos e humilhações dos estudantes veteranos, arriscando sua expulsão ou submetendo-se.


Bully/ Ano: 2001

Nick Stahl é o riquinho valentão, que vive abusando fisicamente dos colegas, até que um deles se junta com a namorada para se vingar dele, atraindo-o para o pântano e espancando-o até a morte. Depois desse dia a cidade passa a ficar dividida entre os que querem "justiça" e entre os que acreditam e Nick teve o que merecia.

Kes/ Ano: 1969

Um menino inglês vive num bairro pobre e é constantemente violentado em casa e ridicularizado na escola. Ele acha um forma de abstrair sua dura realidade, treinando um falcão, o Kes... E aos poucos ele encontra um sentido para sua vida.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Curiosidades sobre o bullying

Curiosidades:
-Diversos pesquisadores têm direccionado o seus estudos para este fenómeno pois está a tomar proporções preocupantes, tanto pelo seu rápido crescimento como por atingir faixas etárias cada vez mais baixas. Dados recentes afirmam que a sua propagação é cada vez mais rápida, com o avanço da idade ( da infância à adolescência).

-Num estudo realizado pela ABRAPIA ( associação brasileira de protecção à infância e à adolescência) 40,5% de 5785 alunos do 5º ao 8º ano de escolaridade, admitem estar envolvidos em casos de violência nas escolas.

-Durante a década de 90, realizaram-se diversas pesquisas e campanhas em toda a Europa, para reduzir estes comportamentos. Os resultados das primeiras pesquisas constataram que 1 em cada 7 alunos está envolvido em casos de violência.

Massacre de Columbine

Não sei bem o que falar sobre esses garotos, sobre a história deles... Acho extremamente desconcertante e fico sem palavras cada vez que leio algo sobre o assunto. Eric e Dylan eram garotos com problemas e não APENAS criminosos. Vou postar tudo que eu puder postar para vocês.

História

O massacre de Columbine aconteceu em 20 de abril de 1999 no Condado de Jefferson, Colorado. EUA, no Instituto Columbine, onde os estudantes Eric Harris (apelido ReB), de 18 anos, e Dylan Klebold (apelido VoDkA), de 17 anos, atiraram em vários colegas e professores.

O ódio e o desprezo pelos companheiros foram a principal causa que levou dois estudantes a executar o maior numa escola na história dos Estados Unidos, revelam documentos obtidos na investigação do caso.

"Quando começar a matar, há provavelmente umas 100 pessoas na escola que não quero que morram. O resto deve morrer", escreveu Eric Harris em seu diário pessoal, em outubro de 1998.

"Odeio todos por me excluirem de tantas coisas, e será melhor terem medo de mim", "Ódio! Estou cheio de ódio e gosto disso. A natureza humana é a morte", acrescenta.

Meses depois, em 20 de abril de 1999, Harris e seu companheiro Dylan Klebold, armados até os dentes, entraram na escola secundária de Columbine, no estado do Colorado, e mataram 12 estudantes e um professor. Em seguida, cometeram suicídio.

Possíveis motivações

Harris e Klebold, ótimos alunos de boas famílias, não eram populares na escola. Preferiam os computadores às quadras de esporte. Encontraram sua turma num grupo, a Máfia da Capa Preta. Ridicularizados pelos atletas, remoíam planos de vingança e extravasavam seu ódio na Internet. Harris, principal cabeça por trás do ataque, tinha uma website, agora desativada, no qual colecionava suásticas e sinistros slogans neonazistas e até dava receitas para a confecção de bombas. Em seu auto-retrato, escreveu: "Mato aqueles de quem não gosto, jogo fora o que não quero e destruo o que odeio". Já Klebold dizia que seu número pessoal era "420", possivelmente uma referência à data de nascimento de Hitler, 20 de abril.

Os diarios dos jovens foram encontrados, mas ainda não se chegou á uma conclusão sobre o motivo do ataque "Não eram garotos comuns que foram importunados até retaliarem", escreveu o psicólogo Peter Langman em seu livro, "Why Kids Kill: Inside the Minds of School Shooters". "Não eram garotos comuns que jogaram videogame demais. Não eram garotos comuns que apenas queriam ser famosos. Eles simplesmente 'não eram garotos comuns'. Eram garotos com problemas psicológicos sérios."Em seu diario Haris mostrava toda a sua revolta e seu desejo de ser Deus, enquanto Klebold mostrava grande depressão."

Harris escreveu certa vez: "Eu me sinto como Deus e gostaria que fosse, para que todos estivessem OFICIALMENTE abaixo de mim" Enquanto Klebold escreveu "Eu sou um deus, um deus da tristeza"

É dito que no dia do ataque Harris usava uma camiseta escrita "Seleção Natural" e Klebold uma escrita "Ira".

A socióloga de Princeton, Katherine Newman, co-autora do livro de 2004, "Rampage: The Social Roots of School Shootings", disse que jovens como Harris e Klebold não eram solitários, eles apenas não eram aceitos pelos garotos que importavam. "Obter atenção ao se tornar notório é melhor do que ser um fracasso."

Dylan Klebold

Eric Harris

Fotos dos diários e do dia

Uma lista no diários de Harris com vários nomes de alunos que ele pretendia matar.

Desenhos no diário de Dylan. Um plano de como esconder as arm as nele e no seu amigo.

- Na sua agenda, Klebold planejou minuto a minuto o massacre, começando com o encontro com seu cúmplice, às 6h. No calendário escolar, descreveu com precisão o que ocorreria: "bombas, usar bombas... fogo d e cobertur a... retirada... apontar par a a cabeça... suicídio". -

Parte do plano do diário de Harris. Juntos, eles estudavam cada parte da escola e os horários de todos.

1. Os dois entrando na escola de capa./ 2. Hora do tiroteio na cantina

Túmulos e Memorial Columbine em homenagem as vitímas do massacre.

Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Massacre_de_Columbine; http://www.acolumbinesite.com/end.html; http://noticias.terra.com.br/mundo/interna/0,,OI1064242-EI294,00.html

segunda-feira, 31 de maio de 2010

De quem é a culpa?

De quem é culpa de tudo isso afinal?! Como isso pode ter começado?! Vai ai um trecho do documentário Tiros em Columbine...