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terça-feira, 8 de junho de 2010

Como saber se alguém está praticando ou sofrendo o bullying...

"Veio de um pequeno parágrafo em um papel, significando que você se mata e faz um sacrifício como forma de vingança. É só o que você vai conseguir, um parágrafo no jornal. Dezessete graus e nublado numa vizinhança suburbana. Esse é o começo do clipe, que é igual ao final do clipe, nada acontece … nada muda. O mundo continua e você se foi. A melhor vingança é viver e provar que você consegue. Seja mais forte que aquelas pessoas. E aí você poderá voltar." - Eddie Vedder, cantor e compositor da banda Pearl Jam, comentando sobre a sua inspiração para a música Jeremy, que foi dedicada a história do próprio Jeremy Wade (já contada aqui no blog).

ATENÇÃO

Pouco antes do horário de ir à escola, a criança diz que tem dor de barriga e pede para faltar. Em casa, não desgruda da Internet. Senhor pai ou responsável: pense duas vezes antes de castigar seu filho ou chamá-lo de preguiçoso. Você pode ter uma vítima de bullying em casa.

O termo vem do inglês “bully” (pronuncia-se ‘búli’), que se refere a pessoas que intimidam, agridem ou se aproveitam de outras pessoas – o seu filho, por exemplo.

Um dos desafios para a identificação do bullying é o fato de muitas dessas práticas serem aceitas como meras brincadeiras por pais e professores – crianças que se dão apelidos, fazem gozações e chacotas umas com as outras.

“O que muitos pais não percebem é que, não raramente, essas ‘brincadeiras’ fazem mal à criança. Em casos extremos, leva ao suicídio”, diz a pedagoga Cleo Fante, especialista em bullying.

Segundo a educadora, a popularização da Internet entre adolescentes e crianças é outro fator que contribui para o aumento do bullying, “já que no mundo virtual as pessoas não precisam dar as caras”.

Os casos de cyberbullying, praticados pela Web, são tão “prejudiciais para as crianças quanto o bullyings tradicional”, afirma Fante.

Como agir diante do bullying

No mundo real ou virtual, o problema requer atenção de pais e professores.

“Um dos maiores erros é menosprezar o sofrimento da criança. Não se deve dizer para o filho deixar isso para lá”, diz Fante.

“Há pais que dizem ‘eu também passei por isso’, o que não justifica o sofrimento da criança. Além do mais, cada indivíduo encara as dificuldades de maneira diferente”, diz.

Se a escola é o local em que a criança sofre a intimidação, os pais devem entrar em contato com professores e diretores, que devem coibir esse tipo de ação entre os estudantes.

“É preciso também estimular a auto-estima dos pequenos. As maiores vítimas são as crianças tímidas, que não conseguem se defender e exigir que os colegas parem com a brincadeira. Os pais devem incentivar a criança a fazer isso, sem estimular a violência”, diz Fante.

“A criança deve conseguir dizer com firmeza: ‘eu não quero brincar’, ‘eu não sou isso que você está dizendo’. Brigar com o filho vítima de bullying não dará a coragem que a criança precisará para ser firme”, explica a pedagoga.

Como identificar o bullying

Muitas vítimas de bullying sofrem caladas, “por vergonha, por acharem que são culpadas ou até merecem os apelidos, ou por falta de oportunidade de diálogo”, aponta Cleo Fante.

Cabe, então, a pais e professores a tarefa e identificar se há algo de errado na vida social da criança ou mesmo do adolescente.

“Só consegue notar diferenças quem acompanha o cotidiano do filho. É esse o primeiro passo: ver se a criança está mais irritada, nervosa ou triste que o normal”, aponta Fante.

No caso de vítimas de cyberbulling, a compulsão por utilizar a Internet é outra característica.

Filhos “valentões”

Se o seu filho não é vítima de bullying, ele pode ser, ainda, um desses agressores – comportamento que também merece atenção e cuidado dos pais.

“Dependendo da gravidade do ato, o menor pode ser internado para serem aplicadas medidas sócio-educativas”, explica o promotor de Justiça Criminal, Lélio Braga Calhau, de Minas Gerais.

No caso de bullying pela Internet – caso a criança ou adolescente espalhe mentiras que ofendam algum colega -, o pai ou quem permitiu o acesso ao computador também pode ser penalizado.

“Alguém que seja negligente com um crime pode também ser responsabilizado, de acordo pelo código penal. Na área cívil, pode haver processos por danos morais e a família ser obrigada a pagar indenizações”, diz Calhau.

Para identificar se o seu filho está intimidando outras crianças, a pedagoga cita algumas características comuns aos agressores: “os jovens que praticam bullying costumam ser hostis, usam força para resolver seus problemas e são intolerantes”.

Os pais não devem elogiar nem estimular os filhos briguentos e valentões. Devem conversar e, se necessário, procurar ajuda de profissionais especializados, como psicólogos.

Fonte: http://diganaoaerotizacaoinfantil.wordpress.com/2008/05/23/identifique-se-seu-filho-e-agressor-ou-vitima-de-bullying-e-cyberbullying/

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Super listas

Oi minha gente! Como está indo o feriado? Espero que muit bem... Então, vou postar hoje umas listas, super recomendadas, para vocês e espero que gostem. Grande beijo e bom fim de feriado.

Lista de livros:

Bullying - O que você precisa saber
De: Lélio Braga Calhau

Editora: Impetus

O livro traz conceitos básicos de bullying. O fenômeno é estudado em diversos setores sociais como o escolar, o do trabalho, da informática, instituições militares etc. O autor trata dos direitos das vítimas de bullying, comentando a responsabilidade dos agressores, dos pais, tutores e curadores, das escolas, empresas, como também do Poder Público em caso de bullying praticado no âmbito da Administração Pública. O autor apresenta sugestões para a implantação de programas de combate ao bullying e comenta decisões do Poder Judiciário brasileiro que reprimem essas práticas. Apresenta, ainda, um conjunto de informações sobre como as vítimas devem proceder para apresentar o caso à Justiça.

Bullying e Desrespeito
De: Maureen Taylor e Marie-Nathalie Beaudoin
Editora: Artmed

Bullying, a intimidação direta ou indireta que varia da simples gozação até atitudes mais violentas que empreguem a força física, é motivo de preocupação crescente nas escolas. Educadores, pais e psicólogos se questionam sobre o que fazer para dar fim a esse problema endêmico da agressão e do desrespeito. Com o objetivo de discutir e apresentar alternativas para enfrentar o problema, esta obra reúne conhecimento psicológico e experiência educacional, oferecendo uma abordagem bem-sucedida para se lidar com um amplo leque de problemas comportamentais. Complementam o texto inúmeras atividades e estratégias de fácil implementação, as quais acompanham programas apropriados para o trabalho individual, com turmas da pré-escola e do ensino fundamental e com escolas inteiras, visando a promover o respeito, a responsabilidade e a tolerância entre os alunos.


Bullying escolar (Perguntas e Respostas)
De: José Augusto Pedra e Cléo Fante
Editora: Artmed

O bullying é uma das formas de violência que mais cresce no mundo e é causa de grande sofrimento. São meninos e meninas expostos às mais diversas situações repetitivas de humilhações, constrangimentos, apelidos jocosos, intimidações, difamações. Como consequências, encontram-se o comprometimento da saúde emocional, da qualidade das relações interpessoais, da construção da cidadania e, principalmente, da ruptura no processo educacional, podendo ser apontado como uma das causas dos elevados índices de evasão e retenção escolar no país.


Bullying e suas implicações no ambiente escolar
De: Sônia Maria de Souza Pereira
Editora: Paulus Editora

A palavra bullying é utilizada para determinar um fenômeno bem peculiar, com características definidas - ela não indica um conflito normal ou uma simples briga entre estudantes, mas sim as ameaças com violência física, verbal e psicológica que causam grandes transtornos aos envolvidos. Esta obra tem por finalidade ajudar pais e profissionais da educação no entendimento dessa problemática no ambiente escolar, funcionando como suporte teórico para discutir e apresentar alternativas ao enfrentamento do problema, analisando por que é tão difícil para escolas detectarem o bullying.


Bullying: estratégia de sobrevivência para crianças e adultos
De: Jane Middelton-Moz e Mary Lee Zawadisk
Editora: Artmed

Em um dos poucos títulos a explorar o bullying, da infância à idade adulta, as autoras deste livro oferecem uma valiosa ajuda: usam estudos de caso sobre os ibullies e suas vítimas para chegar ao centro do problema, examinando os aspectos de hostilidade explícita e proporcionando um plano para dar um fim a ele. Uma mensagem de Sally Prefácio 1. Saindo da negação 2. Encontrando o caminho: um manual de estratégias de sobrevivência 3. A formação de um bully: suas próprias histórias 4. Bullies brincado 5. Bullies em relacionamentos 6. Bullies no local de trabalho 7. Chegando ao bullies 8. Não mais silenciosos.

Lista de filmes:

Klass/ Ano: 2007

Numa escola da Estônia, um garoto nerd de 16 ano é perseguido por um grupo de valentões, sob a complacência da classe. Um segundo aluno acaba se envolvendo, vendo-se obrigado a defendê-lo. Talvez por ser uma sociedade tão diferente da nossa, onde a violencia é invisível, as reações dos adolescentes parecem excessivas e vão piorando até o final trágico.

Cuidado com o meu guarda-costas/ Ano: 1980

Clássico do bullying de 1980, numa visão bem americana. Garoto pacífico se vê em dificuldades para adaptar-se à nova escola, onde um valentão - Matt Dillon - costuma extorquir os colegas por dinheiro. Para defender-se, ele contrata um grandalhão desajustado, de quem até os professores tem medo, mas logo a relação dos dois se desenvolve em amizade.

Evil, Raíses do mal/ Ano: 2003

Um rapaz atormentado de 16 anos, tratado com violência pelo padrasto, também trata seus colegas de escola com violência e acaba expulso da escola pública. É mandado a uma prestigiada escola privada, onde sabe que terá uma última oportunidade de regeneração. Chegando lá tem que se confrontar com os códigos e humilhações dos estudantes veteranos, arriscando sua expulsão ou submetendo-se.


Bully/ Ano: 2001

Nick Stahl é o riquinho valentão, que vive abusando fisicamente dos colegas, até que um deles se junta com a namorada para se vingar dele, atraindo-o para o pântano e espancando-o até a morte. Depois desse dia a cidade passa a ficar dividida entre os que querem "justiça" e entre os que acreditam e Nick teve o que merecia.

Kes/ Ano: 1969

Um menino inglês vive num bairro pobre e é constantemente violentado em casa e ridicularizado na escola. Ele acha um forma de abstrair sua dura realidade, treinando um falcão, o Kes... E aos poucos ele encontra um sentido para sua vida.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Curiosidades sobre o bullying

Curiosidades:
-Diversos pesquisadores têm direccionado o seus estudos para este fenómeno pois está a tomar proporções preocupantes, tanto pelo seu rápido crescimento como por atingir faixas etárias cada vez mais baixas. Dados recentes afirmam que a sua propagação é cada vez mais rápida, com o avanço da idade ( da infância à adolescência).

-Num estudo realizado pela ABRAPIA ( associação brasileira de protecção à infância e à adolescência) 40,5% de 5785 alunos do 5º ao 8º ano de escolaridade, admitem estar envolvidos em casos de violência nas escolas.

-Durante a década de 90, realizaram-se diversas pesquisas e campanhas em toda a Europa, para reduzir estes comportamentos. Os resultados das primeiras pesquisas constataram que 1 em cada 7 alunos está envolvido em casos de violência.

Massacre de Columbine

Não sei bem o que falar sobre esses garotos, sobre a história deles... Acho extremamente desconcertante e fico sem palavras cada vez que leio algo sobre o assunto. Eric e Dylan eram garotos com problemas e não APENAS criminosos. Vou postar tudo que eu puder postar para vocês.

História

O massacre de Columbine aconteceu em 20 de abril de 1999 no Condado de Jefferson, Colorado. EUA, no Instituto Columbine, onde os estudantes Eric Harris (apelido ReB), de 18 anos, e Dylan Klebold (apelido VoDkA), de 17 anos, atiraram em vários colegas e professores.

O ódio e o desprezo pelos companheiros foram a principal causa que levou dois estudantes a executar o maior numa escola na história dos Estados Unidos, revelam documentos obtidos na investigação do caso.

"Quando começar a matar, há provavelmente umas 100 pessoas na escola que não quero que morram. O resto deve morrer", escreveu Eric Harris em seu diário pessoal, em outubro de 1998.

"Odeio todos por me excluirem de tantas coisas, e será melhor terem medo de mim", "Ódio! Estou cheio de ódio e gosto disso. A natureza humana é a morte", acrescenta.

Meses depois, em 20 de abril de 1999, Harris e seu companheiro Dylan Klebold, armados até os dentes, entraram na escola secundária de Columbine, no estado do Colorado, e mataram 12 estudantes e um professor. Em seguida, cometeram suicídio.

Possíveis motivações

Harris e Klebold, ótimos alunos de boas famílias, não eram populares na escola. Preferiam os computadores às quadras de esporte. Encontraram sua turma num grupo, a Máfia da Capa Preta. Ridicularizados pelos atletas, remoíam planos de vingança e extravasavam seu ódio na Internet. Harris, principal cabeça por trás do ataque, tinha uma website, agora desativada, no qual colecionava suásticas e sinistros slogans neonazistas e até dava receitas para a confecção de bombas. Em seu auto-retrato, escreveu: "Mato aqueles de quem não gosto, jogo fora o que não quero e destruo o que odeio". Já Klebold dizia que seu número pessoal era "420", possivelmente uma referência à data de nascimento de Hitler, 20 de abril.

Os diarios dos jovens foram encontrados, mas ainda não se chegou á uma conclusão sobre o motivo do ataque "Não eram garotos comuns que foram importunados até retaliarem", escreveu o psicólogo Peter Langman em seu livro, "Why Kids Kill: Inside the Minds of School Shooters". "Não eram garotos comuns que jogaram videogame demais. Não eram garotos comuns que apenas queriam ser famosos. Eles simplesmente 'não eram garotos comuns'. Eram garotos com problemas psicológicos sérios."Em seu diario Haris mostrava toda a sua revolta e seu desejo de ser Deus, enquanto Klebold mostrava grande depressão."

Harris escreveu certa vez: "Eu me sinto como Deus e gostaria que fosse, para que todos estivessem OFICIALMENTE abaixo de mim" Enquanto Klebold escreveu "Eu sou um deus, um deus da tristeza"

É dito que no dia do ataque Harris usava uma camiseta escrita "Seleção Natural" e Klebold uma escrita "Ira".

A socióloga de Princeton, Katherine Newman, co-autora do livro de 2004, "Rampage: The Social Roots of School Shootings", disse que jovens como Harris e Klebold não eram solitários, eles apenas não eram aceitos pelos garotos que importavam. "Obter atenção ao se tornar notório é melhor do que ser um fracasso."

Dylan Klebold

Eric Harris

Fotos dos diários e do dia

Uma lista no diários de Harris com vários nomes de alunos que ele pretendia matar.

Desenhos no diário de Dylan. Um plano de como esconder as arm as nele e no seu amigo.

- Na sua agenda, Klebold planejou minuto a minuto o massacre, começando com o encontro com seu cúmplice, às 6h. No calendário escolar, descreveu com precisão o que ocorreria: "bombas, usar bombas... fogo d e cobertur a... retirada... apontar par a a cabeça... suicídio". -

Parte do plano do diário de Harris. Juntos, eles estudavam cada parte da escola e os horários de todos.

1. Os dois entrando na escola de capa./ 2. Hora do tiroteio na cantina

Túmulos e Memorial Columbine em homenagem as vitímas do massacre.

Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Massacre_de_Columbine; http://www.acolumbinesite.com/end.html; http://noticias.terra.com.br/mundo/interna/0,,OI1064242-EI294,00.html

segunda-feira, 31 de maio de 2010

De quem é a culpa?

De quem é culpa de tudo isso afinal?! Como isso pode ter começado?! Vai ai um trecho do documentário Tiros em Columbine...

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Apenas crianças...

Boa noite, meu povo! Vou postar aqui uma história não verídica porém com total sintonia com nosso assunto. Edward foi um personagem do seriado One Tree Hill e essa, basicamente, foi sua história (em uma versão resumida, claro) na série. Nessa temporada os diretores quiseram expor esse tema na série como uma forma de protesto para que os pais e adolescentes que assistem prestarem mais atenção nos seus atos e observar mais o comportamento dos seus filhos. É de extrema importância que todos fiquem cintes das consequências gravíssimas desses casos. Tanto as pessoas que praticam o bullying, quanto as que sofrem podem sair prejudicadas de certa forma nos desfechos, normalmente trágicos, que tomam conta da situação.


Os três eram perfeitos juntos. Ótimos amigos e sempre que um precisava de um apoio os outros estavam lá pra ajudar. Eles se chamavam Lucas, Mouth e Edward.
Lucas, provavelmente o mais problemático, vivia com uma mãe solteira que sempre lhe dera todo o amor do mundo. Tinha uma grande amiga. Tinha um meio irmão, por parte de pai, com o qual não se entendia muito e esse pai o desprezava completamente. Tinha grandes amigos e um tio, Keith, que, de certa forma, era o que se parecia mais com um pai para ele.
Mounth, era o mais divertido de todos. Não ligava muito para as pessoas e com toda certeza daria a vida por seus amigos.
Edward, ah, Edward era divertido também. Estava sempre com Lucas e Mouth, pois eles eram uns dos únicos que o aceitavam, ou os únicos... Não sei.

Algumas coisas aconteceram na vida de Lucas que o fez se separar de alguns desses amigos. Ele passou a se dar muito bem com o seu irmão Nattan Scott, o garoto popular da escola, e, consequentemente, pulou de “o bastardo renegado” para “o” cara. Contudo não deixou de ser a pessoa boa que era... Lucas contagiava todos com a sua bondade e seu coração imenso. Mouth ainda estava com ele. Até sua sempre melhor amiga, Haley, continuava juntinho dele. Ela estava namorando Nattan agora e ele era uma pessoa completamente diferente perto dela, era um garoto bom de verdade.

Passou-se um ano inteiro e Mouth e Lucas já não andavam mais com Edward. Mal sabiam eles que o antigo amigo sofria com isso. Mas o distanciamento foi algo tão natural que no final das contas, Lucas e Mouth não perceberam o quanto se afastaram do velho amigo. Eles não fizeram por mal. Simplesmente aconteceu! Não parece natural para você que quando uma pessoa passa a andar com os garotos mais “legais” da escola, essa pessoa esqueça alguns velhos amigos invisíveis aos olhos dos outros? Você é “contaminado pelo desprezo da massa”.

Certa manhã, tudo parecia muito tranquilo em Tree Hill High quando de repente um barulho estrondou pelos corredores da escola. Edward, cansado de ser desprezado por todos, cansado de ser invisível aos olhos de todos, havia levado uma arma para escola naquela manhã. A um ano mais ou menos, quando seus melhores (e talvez únicos) amigos o deixaram para trás, entrou em depressão. Ele não comia direito e não tirava mais notas boas na escola. Estava sempre quieto em um canto, estudando o comportamento de cada aluno e pensando em como seria bom se vingar deles... E tinha que ser no mínimo muito mal com cada um deles.

Ed, como costumava ser chamado por aqueles que um dia foram seus amigos, comprou uma arma e manteve, naquele dia, vários reféns dentro de uma sala de aula da escola de Tree Hill. Dentre os reféns, podia-se ver alguns rostos conhecidos. Lá estavam Mouth, Haley, Nattan e até Skills (Skills também fora seu amigo alguma vez, há um ano atrás).
Edward estava desesperado, estava nervoso. Era apenas uma criança de 17 anos. Todos eram crianças ainda. Como crianças podem ser tão maldosas dessa forma?! Não é possível, aquilo não podia acontecer.
Ele gritava sem parar, perguntando seu nome a cada um deles, queria que qualquer um que estivesse dentro da sala falasse seu nome, isso bastaria para ele, apenas isso. Mas todos estavam paralisados pelo medo.
Bom, neste dia, Ed Não machucou ninguém fisicamente. Porém, psicologicamente todos estavam acabados, devastados e chocados consigo mesmo se perguntando a toda hora “Como chegamos a esse ponto? Como pudemos fazer isso com aquele menino? Ele era só um menino, nós somos apenas meninos ainda”. Edward morreu neste dia com um tiro na testa. Ele estava cansado de tudo aquilo, de todo desprezo e finalmente encontrou a paz.


"Em janeiro do ano passado, Edmar Aparecido Freitas, de 18 anos, entrou no colégio onde tinha estudado, em Taiúva (SP), e feriu oito pessoas com disparos de um revólver calibre 38. Em seguida, se matou. Obeso, ele havia passado a vida escolar sendo vítima de apelidos humilhantes e alvo de gargalhadas e sussurros pelos corredores. Atitude semelhante tiveram dois adolescentes norte-americanos na escola de Ensino Médio Columbine, no Colorado (EUA), em abril de 1999. Após matar 13 pessoas e deixar dezenas de feridos, eles também cometeram suicídio quando se viram cercados pela polícia. Assim como o garoto brasileiro, os jovens americanos eram ridicularizados pelos colegas.
Os exemplos de Edmar e dos garotos de Columbine, que tiveram reações extremadas, são um alerta para os educadores. "Os meninos não quiseram atingir esse ou aquele estudante. O objetivo deles era matar a escola em que viveram momentos de profunda infelicidade e onde todos foram omissos ao seu sofrimento", analisa o pediatra Aramis Lopes Neto, coordenador do Programa de Redução do Comportamento Agressivo entre Estudantes, desenvolvido pela Abrapia."

Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/crianca-e-adolescente/comportamento/como-lidar-brincadeiras-431324.shtml

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Jeremy

Olha pessoal, vamos mostrar pra vocês agora um sucesso da banda americana Pearl Jam, a música se chama Jeremy. A letra foi escrita pelo vocalista Eddie Vedder e a parte instrumental, pelo baixista Jeff Ament, "Jeremy" foi baseada em fatos verídicos ocorridos no período escolar de Vedder, quando ele testemunhou um tiroteio. Posteriormente ele tentou se suicidar, pois também havia implicado com o garoto antes do tiroteio. Uma história bem parecida com a de Jeremy, com o mesmo fim. "Jeremy" foi lançada em 1992 como o terceiro single do primeiro álbum do Pearl Jam, Ten (1991). A música alcançou o quinto lugar na parada de rock da Revista Billboard. Em 2004, a música foi incluída coletânea de melhores sucessos da banda intitulada rearviewmirror (Greatest Hits 1991-2003). Uma versão re-mixada da música foi incluída em uma versão reeditada deTen, lançado em 2009.

A música ganhou notoriedade com o lançamento do videoclipe (dirigido por Mark Pellington e lançado em 1992), o qual passou inúmeras vezes na MTV e se tornou um hit. Em 1993, o clipe de "Jeremy" ganhou quatro MTV Video Music Awards, incluindo o de Melhor Vídeo do Ano.




Tradução

Em casa
Desenhando figuras
De topos de montanhas
Com ele no topo
Sol amarelo limão
Braços erguidos em V
Os mortos estendidos em poças de cor marron
embaixo deles

Papai não deu atenção
Para o fato de que a mamãe não se importava
Rei Jeremy, o perverso
Governou seu mundo

Jeremy falou na aula de hoje

Me lembro claramente
Perseguindo o garoto
Parecia uma sacanagem inofensiva
Mas nós libertamos um leão
Que rangeu os dentes
E na hora do intervalo quebrou a fama de maricas
Como eu poderia esquecer
E me acertou com um soco de esquerda de surpresa
Meu maxilar ficou machucado
Deslocado e aberto
Assim como no dia
Como dia em que ouvi

papai não dava carinho
e o garoto era algo que mamãe não aceitaria
Rei Jeremy, o perverso
Governou seu mundo

Jeremy falou na sala de aula hoje (3x)
Woo (14x)
Tente esquecer isto
Tente apagar isto
Do quadro negro

Jeremy falou na sala de aula hoje (2x)
Woo (29x)
Woooooohhh
Falou na, falou na
Woooooohhh
Uh huh, uh huh...

Tipos de Bullying

Existem momentos em que tratamos pessoas de um modo que achamos engraçado, mas na verdade estamos denegrindo a pessoa de algum modo, fisicamente ou psicologicamente, e não nos damos conta do mal que nossas ações estão causando a um indivíduo.Então fica em anexo alguns tipos de bullying:

http://static.blogstorage.hi-pi.com/photos/segurancanainternet.bloguedoido.com/images/gd/1211795341/Tipos-de-Bullying.png

. Insultar a vítima; acusar sistematicamente a vítima de não servir para nada;

. Ataques físicos repetidos contra uma pessoa, seja contra o corpo dela ou propriedade;

. Interferir com a propriedade pessoal de uma pessoa, livros ou material escolar, roupas, etc., danificando-os;

. Espalhar rumores negativos sobre a vítima;

. Colocar a vítima em situação problemática com alguém (geralmente, uma autoridade), ou conseguir uma acção disciplinar contra a vítima, por algo que ela não cometeu ou que foi exagerado pelo bully;

. Isolamento social da vítima;

.Chantagem;

. Usar de sarcasmo evidente para se passar por amigo (para alguém de fora) enquanto assegura o controle e a posição em relação à vítima (isto ocorre com frequência logo após o bully avaliar que a pessoa é uma "vítima perfeita".

http://www.aceav.pt/blogs/Adolescencia/Lists/Artigos/Post.aspx?ID=19

domingo, 23 de maio de 2010

Bullying?!

Oi, esse é o nosso primeiro post aqui. Bom, pelo título, todos já devem saber qual o assunto principal desse blog, certo?! Queremos informar e conscientizar as pessoas de que o bullying não é uma coisa legal, não é divertido e não faz rir. Bullying é crime, galera, tomem consciência disso e passem essa informação adiante para que juntos possamos tornar esse mundo um lugar melhor para se viver. O primeiro passo tem que vir de você, não espere que todo mundo comece a fazer algo para tomar uma iniciativa.



O QUE É O BULLYING?

No uso coloquial entre falantes de língua inglesa, bullying é frequentemente usado para descrever uma forma de assédio interpretado por alguém que está, de alguma forma, em condições de exercer o seu poder sobre alguém ou sobre um grupo mais fraco. O cientista sueco Dan Olweus define bullying em três termos essenciais:

1. O comportamento é agressivo e negativo;

2. O comportamento é executado repetidamente;

3. O comportamento ocorre num relacionamento onde há um desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.

O bullying divide-se em duas categorias:

    1. Bullying direto;

    2. Bullying indireto, também conhecido como agressão social.

O bullying direto é a forma mais comum entre os agressores (bullies) masculinos. A agressão social ou bullying indireto é a forma mais comum em bullies do sexo feminino e crianças pequenas, e é caracterizada por forçar a vítima ao isolamento social. Este isolamento é obtido através de uma vasta variedade de técnicas, que incluem:

  • espalhar comentários;

  • recusa em se socializar com a vítima

  • intimidar outras pessoas que desejam se socializar com a vítima

  • criticar o modo de vestir ou outros aspectos socialmente significativos (incluindo a etnia da vítima, religião, incapacidades etc).

O bullying pode ocorrer em situações envolvendo a escola ou faculdade/universidade, o local de trabalho, os vizinhos e até mesmo países. Qualquer que seja a situação, a estrutura de poder é tipicamente evidente entre o agressor (bully) e a vítima. Para aqueles fora do relacionamento, parece que o poder do agressor depende somente da percepção da vítima, que parece estar a mais intimidada para oferecer alguma resistência. Todavia, a vítima geralmente tem motivos para temer o agressor, devido às ameaças ou concretizações de violência física/sexual, ou perda dos meios de subsistência.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Bullying